quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Augusto Nogueira S. M. Formenton 7º Alfa

France Presse
01/10/2013 07h00 - Atualizado em 01/10/2013 15h18

Uma em cada oito pessoas no mundo passa fome, diz relatório

Número de famintos caiu de 868 para 842 milhões em cerca de um ano.
Região do mundo com mais fome continua sendo a África subsaariana.

Da France Presse
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Enfermeira mede braço de criança que sofre de desnutrição, no campo de Abu Shouk, no Sudão, nesta segunda-feira (30) (Foto: AP)Enfermeira mede braço de criança que sofre de desnutrição, no campo de Abu Shouk, no Sudão, nesta segunda-feira (30) (Foto: AP)
O número de pessoas que sofrem com a fome no mundo caiu de 868 milhões em 2010-12 a 842 milhões em 2011-13, o que significa que uma em cada oito pessoas no planeta continua sem alimentos suficientes, destaca um relatório divulgado pela ONU.
O constante crescimento econômico nos países em desenvolvimento melhorou o acesso aos alimentos, destaca o relatório "O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo", divulgado a cada ano em Roma pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).
A região do mundo com maior número de pessoas que passam fome continua sendo a África subsaariana (24,8%), segundo o relatório. A grande maioria das pessoas que passam fome vive em países em desenvolvimento, enquanto 15,7 milhões estão nos países desenvolvidos, segundo a FAO.
"O constante crescimento econômico nos países em desenvolvimento tem melhorado a renda e o a acesso aos alimentos. Uma recuperação recente no crescimento da produtividade agrícola, apoiada pelo aumento do investimento público e o renovado interesse dos investidores privados na agricultura, melhorou a disponibilidade de alimentos", destaca o documento.
O estudo reconhece que em alguns países, incluindo vários da América Latina, as remessas dos imigrantes "desempenham um papel na redução da pobreza, levando a uma alimentação melhor e a progressos na segurança alimentar."
Os recursos também contribuem para estimular os investimentos produtivos dos pequenos agricultores.
Apesar dos progressos realizados em todo o mundo, "persistem marcadas diferenças na redução da fome" e na África subsaariana foram registrados apenas progressos modestos.
Também não foram observados avanços recentes na Ásia ocidental, enquanto Ásia meridional e África do Norte registraram um "lento progresso", destaca a FAO.
Na América Latina, na Ásia Oriental e no sudeste asiático foram registradas as 'reduções mais importantes no número de pessoas que passam fome e de subalimentação', segundo a organização, com base em dados do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e do Programa Mundial de Alimentos (PMA).
"Desde 1990-92, o número total de pessoas subalimentadas nos países em desenvolvimento caiu 17%, passando de 995,5 a 826,6 milhões".
A meta ambiciosa fixada em Roma em 1996 na Cúpula Mundial sobre a Alimentação (CMA) - reduzir à metade em 2015 o número de pessoas com fome no mundo -, "não poderá ser cumprida a nível global, apesar de 22 países terem alcançado o objetivo ao fim de 2012", recorda a FAO.
"Para alcançar o objetivo da CMA, o número de pessoas com fome nos países em desenvolvimento teria que cair a 498 milhões em 2015, o que não será possível ao ritmo atual da redução", adverte a organização.
"A FAO, o FIDA e o PMA estimulam os países a fazer esforços adicionais substanciais e imediatos para cumprir com a meta", insiste a agência das Nações Unidas.
As conclusões e recomendações do relatório 2013 serão debatidas por representantes dos governos, da sociedade civil e do setor privado em uma reunião do comitê de segurança alimentar mundial que acontecerá de 7 a 11 de outubro na sede da FAO em Roma.Os dados também mostram que o número de subnutridos em proporção ao total da população brasileira caiu 54,3%, de 15% em 1992 para 6,9% em 2013. A redução ficou acima da média da América Latina, onde a queda na proporção foi de 48,5%.
De acordo com a FAO, contínuas taxas de crescimento econômico nos países em desenvolvimento e o consequente incremento nos níveis de renda têm melhorado o acesso à comida. Outras razões atribuídas foram uma aceleração no ritmo de crescimento da produtividade na agricultura e o crescente investimento público e privado no setor, o que garante uma maior oferta de alimentos.
Mundo
De acordo com o relatório, uma em cada oito pessoas sofre de fome crônica no mundo. A ONU estima em 842 milhões o número de pessoas subnutridas no período entre 2011 e 2013, menos 26 milhões do que no período anterior (2010-2012). A grande maioria das pessoas que sofrem de fome crônica, ou seja, que não têm alimentos suficientes para uma vida saudável e ativa, está nos países em desenvolvimento, mas há 15,7 milhões que vivem em países desenvolvidos.
No relatório, as agências da ONU alertam que são necessários mais esforços para se alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Segundo o objetivo número 1, que visa a erradicar a pobreza extrema e a fome, o mundo comprometeu-se a reduzir para a metade, entre 1990 e 2015, a proporção de pessoas que sofre de fome.
As estatísticas do relatório vêm confirmar aquilo já havia sido adiantado pela FAO em junho, quando a organização premiou o Brasil e outros 38 países por terem atingido a meta do milênio antes do prazo de 2015.  "A dois anos do prazo, 38 países alcançaram a meta", escrevem os líderes das três agências responsáveis pelo relatório. "Esses sucessos mostram que, com compromisso político, instituições eficazes, boas políticas, uma abordagem abrangente e níveis adequados de investimento, podemos vencer a luta contra a fome", acrescentam.
O número total de pessoas com fome crônica caiu 17% desde 1990–1992. Se a taxa anual de declínio se mantiver até 2015, a prevalência da subnutrição poderá ficar perto daqueles objetivos definidos pela ONU em 2000, mas alcançá-los "vai requer esforços adicionais consideráveis e imediatos", dizem ainda os autores do documento.
Na introdução do relatório, os líderes das agências, José Graziano da Silva (FAO), Kanayo F. Nwanze (Ifad) e Ertharin Cousin (PAM) deixam o apelo: "Com um empurrão final nos próximos dois anos, ainda podemos alcançá-lo".
Apesar dos progressos, o relatório alerta que há diferenças marcadas na redução da fome. A África Subsaariana fez progressos modestos e continua a ser a região com a maior prevalência de subnutrição, com uma em quatro pessoas (24,8%) passando fome. A Ásia Ocidental não registou progressos, enquanto o Sul da Ásia e o Norte de África revelam progressos lentos. O Leste e o Sudeste Asiático e a América Latina foram as regiões com maiores progressos. No Sudeste Asiático, região com os melhores resultados, o número de pessoas com fome diminuiu de 31,1% para 10,7% desde 1990.
Os dados também mostram que o número de subnutridos em proporção ao total da população brasileira caiu 54,3%, de 15% em 1992 para 6,9% em 2013. A redução ficou acima da média da América Latina, onde a queda na proporção foi de 48,5%.
De acordo com a FAO, contínuas taxas de crescimento econômico nos países em desenvolvimento e o consequente incremento nos níveis de renda têm melhorado o acesso à comida. Outras razões atribuídas foram uma aceleração no ritmo de crescimento da produtividade na agricultura e o crescente investimento público e privado no setor, o que garante uma maior oferta de alimentos.
Mundo
De acordo com o relatório, uma em cada oito pessoas sofre de fome crônica no mundo. A ONU estima em 842 milhões o número de pessoas subnutridas no período entre 2011 e 2013, menos 26 milhões do que no período anterior (2010-2012). A grande maioria das pessoas que sofrem de fome crônica, ou seja, que não têm alimentos suficientes para uma vida saudável e ativa, está nos países em desenvolvimento, mas há 15,7 milhões que vivem em países desenvolvidos.
No relatório, as agências da ONU alertam que são necessários mais esforços para se alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Segundo o objetivo número 1, que visa a erradicar a pobreza extrema e a fome, o mundo comprometeu-se a reduzir para a metade, entre 1990 e 2015, a proporção de pessoas que sofre de fome.
As estatísticas do relatório vêm confirmar aquilo já havia sido adiantado pela FAO em junho, quando a organização premiou o Brasil e outros 38 países por terem atingido a meta do milênio antes do prazo de 2015.  "A dois anos do prazo, 38 países alcançaram a meta", escrevem os líderes das três agências responsáveis pelo relatório. "Esses sucessos mostram que, com compromisso político, instituições eficazes, boas políticas, uma abordagem abrangente e níveis adequados de investimento, podemos vencer a luta contra a fome", acrescentam.
O número total de pessoas com fome crônica caiu 17% desde 1990–1992. Se a taxa anual de declínio se mantiver até 2015, a prevalência da subnutrição poderá ficar perto daqueles objetivos definidos pela ONU em 2000, mas alcançá-los "vai requer esforços adicionais consideráveis e imediatos", dizem ainda os autores do documento.
Na introdução do relatório, os líderes das agências, José Graziano da Silva (FAO), Kanayo F. Nwanze (Ifad) e Ertharin Cousin (PAM) deixam o apelo: "Com um empurrão final nos próximos dois anos, ainda podemos alcançá-lo".
Apesar dos progressos, o relatório alerta que há diferenças marcadas na redução da fome. A África Subsaariana fez progressos modestos e continua a ser a região com a maior prevalência de subnutrição, com uma em quatro pessoas (24,8%) passando fome. A Ásia Ocidental não registou progressos, enquanto o Sul da Ásia e o Norte de África revelam progressos lentos. O Leste e o Sudeste Asiático e a América Latina foram as regiões com maiores progressos. No Sudeste Asiático, região com os melhores resultados, o número de pessoas com fome diminuiu de 31,1% para 10,7% desde 1990.
Os dados também mostram que o número de subnutridos em proporção ao total da população brasileira caiu 54,3%, de 15% em 1992 para 6,9% em 2013. A redução ficou acima da média da América Latina, onde a queda na proporção foi de 48,5%.
De acordo com a FAO, contínuas taxas de crescimento econômico nos países em desenvolvimento e o consequente incremento nos níveis de renda têm melhorado o acesso à comida. Outras razões atribuídas foram uma aceleração no ritmo de crescimento da produtividade na agricultura e o crescente investimento público e privado no setor, o que garante uma maior oferta de alimentos.
Mundo
De acordo com o relatório, uma em cada oito pessoas sofre de fome crônica no mundo. A ONU estima em 842 milhões o número de pessoas subnutridas no período entre 2011 e 2013, menos 26 milhões do que no período anterior (2010-2012). A grande maioria das pessoas que sofrem de fome crônica, ou seja, que não têm alimentos suficientes para uma vida saudável e ativa, está nos países em desenvolvimento, mas há 15,7 milhões que vivem em países desenvolvidos.
No relatório, as agências da ONU alertam que são necessários mais esforços para se alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Segundo o objetivo número 1, que visa a erradicar a pobreza extrema e a fome, o mundo comprometeu-se a reduzir para a metade, entre 1990 e 2015, a proporção de pessoas que sofre de fome.
As estatísticas do relatório vêm confirmar aquilo já havia sido adiantado pela FAO em junho, quando a organização premiou o Brasil e outros 38 países por terem atingido a meta do milênio antes do prazo de 2015.  "A dois anos do prazo, 38 países alcançaram a meta", escrevem os líderes das três agências responsáveis pelo relatório. "Esses sucessos mostram que, com compromisso político, instituições eficazes, boas políticas, uma abordagem abrangente e níveis adequados de investimento, podemos vencer a luta contra a fome", acrescentam.
O número total de pessoas com fome crônica caiu 17% desde 1990–1992. Se a taxa anual de declínio se mantiver até 2015, a prevalência da subnutrição poderá ficar perto daqueles objetivos definidos pela ONU em 2000, mas alcançá-los "vai requer esforços adicionais consideráveis e imediatos", dizem ainda os autores do documento.
Na introdução do relatório, os líderes das agências, José Graziano da Silva (FAO), Kanayo F. Nwanze (Ifad) e Ertharin Cousin (PAM) deixam o apelo: "Com um empurrão final nos próximos dois anos, ainda podemos alcançá-lo".
Apesar dos progressos, o relatório alerta que há diferenças marcadas na redução da fome. A África Subsaariana fez progressos modestos e continua a ser a região com a maior prevalência de subnutrição, com uma em quatro pessoas (24,8%) passando fome. A Ásia Ocidental não registou progressos, enquanto o Sul da Ásia e o Norte de África revelam progressos lentos. O Leste e o Sudeste Asiático e a América Latina foram as regiões com maiores progressos. No Sudeste Asiático, região com os melhores resultados, o número de pessoas com fome diminuiu de 31,1% para 10,7% desde 1990.

Fome no Brasil
O número de pessoas que enfrentam a fome no Brasil caiu em quase 10 milhões de pessoas em 20 anos, revelam dados divulgados na terça-feira pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Entre 1992 e 2013, o número de cidadãos que passam fome no País foi reduzido de 22,8 milhões para 13,6 milhões de pessoas. A agência da ONU confirmou que o País, ao lado de cerca de 30 países, já atingiu as Metas do Milênio referentes ao tema há um ano do prazo-limite.
Segundo a FAO, a redução no Brasil superou a marca de 54%. Em 1990, 15% da população nacional passava fome. Hoje, essa taxa caiu para 6,9%. Conforme a meta, os governos precisariam reduzir em 50% a proporção de pessoas que passam fome em relação ao total da população. O ano que serviria de base seria o de 1990 e a meta teria de ser cumprida em 2015.
Em números absolutos, a redução de 40% é uma das maiores do mundo e é duas vezes mais acelerada que a média mundial. Segundo a FAO, a fome no mundo de fato caiu nos últimos dois anos e, entre 1992 e 2013, a redução foi de 17%. O total de famintos foi reduzido para 842 milhões de pessoas, contra 868 milhões há dois anos. Em 1992, o número total era de 1 bilhão.
Volume inaceitável
Apesar dos avanços, a FAO insiste que o volume de pessoas famintas é ainda inaceitável. Se grandes países emergentes conseguiram fazer avanços importantes, regiões inteiras da África ainda registram um aumento do problema.
Do total de famintos, apenas 15,7 milhões de pessoas estão nos países ricos. Mas, enquanto o número cai de forma geral no planeta, o volume de cidadãos que passam fome nos países ricos aumentou nos últimos quatro anos, com um incremento de 500 mil. O fenômeno foi registrado no mesmo período em que a pior crise econômica em 70 anos afetou Europa e Estados Unidos.

A fome global, também chamada fome energética ou calórica, é entendida como a incapacidade de a ração alimentar diária ingerida por uma pessoa fornecer as calorias equivalentes à energia gasta pelo organismo nos trabalhos realizados.
Além das calorias, a alimentação deve fornecer determinados elementos nutritivos – como proteínas, vitaminas e sais minerais – que cumpram a função de restaurar as células, os tecidos e os órgãos de todo o nosso organismo. A falta prolongada de qualquer dessas substâncias provoca distúrbios e lesões no organismo, com graves consequências à saúde. Essa é a fome denominada parcial ou específica.


A fome no mundo


  • Cerca de 100 milhões de pessoas estão sem teto;
  • 1 bilhão de analfabetos;
  • 1,1 bilhão de pessoas vivem na pobreza, destas, 630 milhões são extremamente pobres, com renda per capita anual bem menor que 275 dólares;
  • 1 bilhão de pessoas passando fome;
  • 1,5 bilhão de pessoas sem água potável;
  • 150 milhões de crianças subnutridas com menos de 5 anos (uma para cada três no mundo);
  • 12,9 milhões de crianças morrem a cada ano antes dos seus 5 anos de vida;
  • No Brasil, os 10 % mais ricos detêm quase toda a renda nacional


O Brasil e a fome

O Brasil é o quinto país do mundo em extensão territorial, ocupando metade da área do continente sul-americano. Há cerca de 20 anos, aumentaram o fornecimento de energia elétrica e o número de estradas pavimentadas, além de um enorme crescimento industrial. Nada disso, entretanto, serviu para combater a pobreza, a má nutrição e as doenças endêmicas.
Em 1987, no Brasil, quase 40 % da população (50 milhões de pessoas) vivia em extrema pobreza. No dias de hoje, um terço da população é mal nutrido, 9 % das crianças morrem antes de completar um ano de vida e 37 % do total são trabalhadores rurais sem terras.
Há ainda o problema crescente da concentração da produção agrícola, onde grande parte fica nas mãos de poucas pessoas, vendo seu patrimônio aumentar sensivelmente e ganhando grande poder político.
A produção para o mercado externo, visando à entrada de divisas e ao pagamento da divida externa, vem crescendo, enquanto a diversidade da produção de alimentos dirigida ao mercado interno tem diminuído, ficando numa posição secundária. Ao lado disso, milhões de pessoas vivem em favelas, na periferias das grandes cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, entre outras. O caso das migrações internas é um problema gerado dentro da própria nação. Grande parte dos favelados deixou terras de sua propriedade ou locais onde plantavam sua produção agrícola. Nos grandes centros, essas pessoas vão exercer funções mal pagas, muitas vezes em trabalho não regular. Quase toda a família trabalha, inclusive as crianças, freqüentemente durante o dia inteiro, e alimenta-se mal, raramente ingerindo o suficiente para repor as energias gastas. Nesse círculo vicioso, cada vez mais famílias se aglomeram nas cidades passando fome por não conseguir meios para suprir sua subsistência.

Causas da fome

É comum dizer que o crescimento populacional é responsável pela existência da fome, assim como as adversidades do clima e do solo. Claro que para muitas pessoas que têm maior responsabilidade no problema – apesar de todos nós termos – é uma posição bastante cômoda, a qual serve para ocultar as verdadeiras causas.
Uma análise detalhada constata que a fome é uma criação humana. Ela existe e maltrata bilhões de pessoas, sendo as principais, crianças. Ao se organizar em sociedade o homem criou uma desigualdade. De um lado, uma minoria rica e de outro, a grande maioria despojada de riqueza. 
Entre as causas da fome o processo de colonização pelos europeus, na América, Ásia e África é genitor para os demais. Ao chegarem nesses continentes introduziram seus costumes e alteraram profundamente, a organização social dos nativos. Exploraram suas terras ao máximo. Implantaram propriedades agrícolas destinadas à exportação. Tudo isso com ajuda do trabalho escravo dos nativos.
Com o desequilíbrio gerado pelos colonizadores, a produção de subsistência caiu e os problemas de subnutrição e fome surgiram.
Os problemas decorrentes da inadequada utilização da terra também pesam na explicação da fome. Os países subdesenvolvidos têm, geralmente, um passado colonial. Dentro da atual ordem econômica mundial, a maioria desses países não conseguiu livrar-se do colonialismo econômico que ainda predomina nas relações internacionais. As suas economias estão estruturadas de forma a atender as necessidades do mercado externo em prejuízo do mercado interno. Dá-se maior atenção a uma agricultura para servir de exportação do que para atender o mercado interno. Em vista disso, ocorre escassez de alimentos básicos para o mercado interno ou o seu preço é tão elevado que dificulta a sua aquisição por grande parte da população de baixa renda.


Consequências da fome

Os efeitos mais comuns causados pela fome, principalmente nos países do Terceiro Mundo, são a desnutrição calórica-proteica (provocada pela falta de calorias e proteínas), as doenças causadas pela deficiência de vitamina A, a anemia (provocada pela deficiência de ferro), o raquitismo (gerado pela deficiência de vitamina D), o bócio e os distúrbios causados pela carência de vitaminas do grupo B.
Todas essas formas de desnutrição, quando não fazem suas vítimas diretamente, facilitam o aparecimento de outras doenças, que acabam levando o desnutrido à morte.
Por exemplo, os óbitos de crianças pobres nos países do Terceiro Mundo não apontam a fome ou a subnutrição como causa dessas mortes. Figuram como causas a pneumonia, a desidratação, a tuberculose, o sarampo etc. No entanto, essas e outras são consequência de um organismo debilitado ou sem resistência, em decorrência da desnutrição ou fome.
A desnutrição calórica-proteica, também chamada desnutrição energética-proteica (DEP), atinge grande número de crianças em idade pré-escolar nos países do Terceiro Mundo. Apresenta-se em diversos graus, sendo que os extremos ou mais graves (3.º grau) exigem hospitalização para o seu tratamento. Segundo especialistas, o Kwashiorkor e o marasmo são exemplos de desnutrição de 3.º grau.
A palavra Kwashiorkor é originada de um dialeto africano da Costa do Ouro (atual Gana) e possui vários significados, sendo o mais utilizado o de “ criança desmamada”. O Kwashiorkor ocorre numa criança após seu desmame precoce, ou seja, quando nasce uma nova criança, num período em que há uma outra ainda sendo amamentada no seio materno, esta cede o lugar para a recém-nascida. Deixando de alimentar-se do leite materno e em razão da pouca disponibilidade de alimentos que a família tem em decorrência de sua pobreza, a criança passa a ter uma alimentação pobre em proteínas.
Assim, o Kwashiorkor é uma doença causada pela falta de proteínas e ocorre geralmente em crianças acima de seis meses de idade. Caracteriza-se por apresentar: inchaço do ventre, dando aspecto balofo; lesões na pele; parada do crescimento; retardamento mental, às vezes irreversível; lesões no fígado, com degeneração gordurosa; descoramento dos cabelos; comportamento apático, triste, retraído. As crianças com Kwashiorkor chegam a atingir dois ou três anos de idade indiferentes ao mundo que rodeia. Não engatinham nem andam, e geralmente morrem de doenças como coqueluche, rubéola, sarampo e outras mais, que numa criança bem alimentada raramente causam a morte. 
O marasmo, outra forma de extrema desnutrição, causada pela deficiência de calorias na dieta alimentar da criança, ocorre geralmente nas primeiras semanas de vida. Caracteriza-se por emagrecimento, parada do crescimento longitudinal e extrema debilidade. A criança chega a ter o seu peso 60 % inferior ao normal.
Existem ainda os casos de desnutrição leve e moderada, chamados respectivamente de primeiro e segundo grau. Trazem, também, graves consequências à saúde e ao desenvolvimento do ser humano e minam a resistência orgânica, abrindo brechas para o estabelecimento de várias doenças

Nome: Pedro Rafael.      Nº 16

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Fome

A fome provém da falta de alimentos que atinge um número elevado de pessoas no Brasil e no mundo. Apesar dos grandes avanços econômicos, sociais, tecnológicos, a falta de comida para milhares de pessoas no Brasil continua. Esse processo é resultado da desigualdade de renda, a falta de dinheiro faz com que cerca de 32 milhões de pessoas passem fome, mais 65 milhões de pessoas que não ingerem a quantidade mínima diária de calorias, ou seja, se alimentam de forma precária.
Número extremamente elevado, tendo em vista a extensão territorial do país que apresenta grande potencial agrícola. Mas isso é irrelevante, uma vez que existe uma concentração fundiária e de renda. Grande parte do dinheiro do país está nas mãos de somente 10% da população brasileira.

O difícil é entender um país onde os recordes de produção agrícola se modificam de maneira crescente no decorrer dos anos, enquanto a fome faz parte do convívio de um número alarmante de pessoas. A monocultura tem como objetivo a exportação, pois grande parcela da produção é destinada à nutrição animal em países desenvolvidos.

Mesmo com programas sociais federais e estaduais o problema da fome não é solucionado, o pior é que ela se faz presente em pequenas, médias e grandes cidades e também no campo, independentemente da região ou estado
A Fome no Mundo O número de pessoas que passam fome em todo mundo em 2009, passaram de 1 bilhão. Este aumento esta relacionado com a Crise Econômica Mundial, que é a principal responsável pelo agravamento deste quadro.
Isso ocorreu devido ao fato de milhares de pessoas em todo o mundo ficarem desempregadas, sendo que muitas tiveram seus salários reduzidos, contribuindo assim para situações precárias e agravamento da fome. Fatores como alta de preços dos alimentos básicos, desaceleração da economia mundial dispondo de poucos recursos para ajuda humanitária, vieram em consequência da crise, piorando a fome no mundo.
Com base nestes dados é necessário que haja uma atitude por parte dos governos de todos os países afetados pela fome, para criarem metas e soluções minimizando a fome, que ainda está presente em pleno século XXI.



Nome: Bruna dos Santos Oliveira
n:2
7 ano alfa







  

FOME

Fome é o nome que se dá à sensação fisiológica pelo qual o corpo percebe que necessita de alimento para manter suas atividades inerentes à vida. O termo comumente é usado mais amplamente para referir a casos de má-nutrição ou privação de comida entre as populações, normalmente devido a pobreza, conflitos políticos ou instabilidade, ou condições agrícolas dversas. Em casos crônicos, pode levar a um mal desenvolvimento e funcionamento do organismo.Uma pessoa com fome está faminta.

Consequências da Fome:

As consequências imediatas da fome são a perda de peso, levando eventualmente à morte, e ao aparecimento de problemas no desenvolvimento das crianças, geralmente limitando as suas capacidades de aprendizagem e produtividade. A desnutrição, principalmente devido à falta de alimentos energéticos e proteínas, aumenta nas populações afetadas e faz crescer a taxa de mortalidade, em parte, pela fome e, também, pela perda da capacidade de combater as infecções. A fome é um dos maiores flagelos da humanidade. Tem sido uma das grandes causas de morte de milhões de seres humanos em todos os tempos e sociedades. Muitas pessoas em todo o mundo passam fome ou estão subnutridas, apresentando carências alimentares graves.

Fome no Mundo

No Índice Mundial da Fome 2010, produzido pela International Food Policy Research Institute,cerca de um bilhão de pessoas passam fome, levando em consideração o limite estabelecido pela ONU, que são 1.800 quilocalorias por dia.

Fome no Brasil

Em 2009, segundo o IBGE, 11,2 milhões de brasileiros — 5,8% da população — passaram fome por não terem recursos para comprar comida.

Em junho de 2013, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) premiou 38 países, entre eles o Brasil, por terem reduzido a fome pela metade bem antes do prazo de 2015, estabelecido pela ONU nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. O cumprimento da meta pelos países premiados considerou a diferença do número de famintos entre 1990 e 1992 e entre 2010 e 2012.

Nome: Bianca Gracioso    nº 1

A Fome - Gabriel de Lara Ribeiro/ N°5

Fome é o nome que se dá à sensação fisiológica pelo qual o corpo percebe que necessita de alimento para manter suas atividades inerentes à vida. O termo comumente é usado mais amplamente para referir a casos de má-nutrição ou privação de comida entre as populações, normalmente devido a pobreza, conflitos políticos ou instabilidade, ou condições agrícolas adversas. Em casos crônicos, pode levar a um mal desenvolvimento e funcionamento do organismo.

Consequências da Fome:
As consequências imediatas da fome são a perda de peso nos adultos, levando eventualmente à morte, e ao aparecimento de problemas no desenvolvimento das crianças, geralmente limitando as suas capacidades de aprendizagem e produtividade. A desnutrição, principalmente devido à falta de alimentos energéticos e proteínas, aumenta nas populações afetadas e faz crescer a taxa de mortalidade, em parte, pela fome e, também, pela perda da capacidade de combater as infecções. A fome é um dos maiores flagelos da humanidade. Tem sido uma das grandes causas de morte de milhões de seres humanos em todos os tempos e sociedades. Muitas pessoas em todo o mundo passam fome ou estão subnutridas, apresentando carências alimentares graves.

Causas sociais da fome:
·                    Instabilidade política;
·                    Ineficácia e má administração dos recursos naturais;
·                    Guerra;
·                    Conflitos Civis;
·                    Difícil acesso aos meios de produção pelos trabalhadores rurais, pelos sem-terra ou pela população em geral;
·                    Invasões;
·                    Deficiente planificação agrícola;
·                    Injusta e antidemocrática estrutura fundiária, marcada pela concentração da propriedade das terras nas mãos de poucos;
·                    Contraste na concentração da renda e da terra num mundo subdesenvolvido;
·                    Destruição deliberada das colheitas;
·                    Influência das empresas transnacionais de alimentos na produção agrícola e nos hábitos alimentares das populações do Terceiro Mundo;
·                    Utilização da "diplomacia dos alimentos" como arma nas relações entre os países;
·                    Relação entre a dívida externa do Terceiro Mundo e a deterioração cada vez mais elevada do seu nível alimentar;
·                    Relação entre cultura e alimentação.
·                    O difícil acesso aos meios de produção pelos trabalhadores rurais.
·                    A canalização dos recursos financeiros para a produção de materiais bélicos.
·                    Epidemias.
Amartya Sen ganhou o prêmio Nobel de 1998 em parte por seu trabalho em demonstrar que a fome, nos tempos modernos, não é tipicamente o produto de uma falta de alimentos, mas sim, frequentemente gerada a partir de problemas nas redes de distribuição de alimentos ou de políticas governamentais no mundo em desenvolvimento.

Fome no Mundo:
No Índice Mundial da Fome 2010, cerca de um bilhão de pessoas passam fome, levando em consideração o limite estabelecido pela ONU, que são 1.800 quilocalorias por dia.
Fome no Brasil:
Em 2009, segundo o IBGE, 11,2 milhões de brasileiros — 5,8% da população — passaram fome por não terem recursos para comprar comida.
Em junho de 2013, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) premiou 38 países, entre eles o Brasil, por terem reduzido a fome pela metade bem antes do prazo de 2015, estabelecido pela ONU nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. O cumprimento da meta pelos países premiados considerou a diferença do número de famintos entre 1990 e 1992 e entre 2010 e 2012.

Como acabar com a fome:
Procurar informações sobre direitos e deveres dos cidadãos, para divulgá-los na comunidade e fiscalizar os órgãos competentes.

Atuar como um capacitado voluntário, promovendo orientação profissional para os pequenos negócios do bairro.

Elaborar e distribuir material orientando sobre o que é uma boa alimentação.

Organizar e promover atividades de educação alimentar, visando o aproveitamento integral dos alimentos.

Aproveitar ao máximo os alimentos, cuidando de sua correta conservação, usando receitas alternativas e promovendo o não desperdício.

Fazer um Mural da Cidadania em escolas e locais públicos. Pesquisar e divulgar ofertas de trabalho, cursos de capacitação profissional e geração de renda e serviços à comunidade (saúde, documentos, previdência, bolsa-família, etc).

Formar um grupo de mães de alunos que ensinem o melhor aproveitamento dos alimentos, para evitar desperdícios.

Monitorar a merenda escolar e comunicar qualquer irregularidade ao Conselho de Alimentação Escolar, ao Ministério Público ou ao Ministério da Educação.

Buscar parcerias que ajudem a enriquecer a alimentação oferecida por escolas e organizações sociais.

Fazer uma horta caseira e incentivar os vizinhos e as escolas do bairro a fazerem o mesmo.

Sensibilizar supermercados, restaurantes e quitandas para o não desperdício, informando-os sobre locais para onde podem ser encaminhados os alimentos excedentes.


Valorizar o desenvolvimento local, comprando e promovendo o uso de produtos do comércio solidário.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

a fome

Fome (do latim faminem) é o nome que se dá à sensação fisiológica pelo qual o corpo percebe que necessita de alimento para manter suas atividades inerentes à vida. O termo comumente é usado mais amplamente para referir a casos de má-nutrição ou privação de comida entre as populações, normalmente devido a pobreza, conflitos políticos ou instabilidade, ou condiçõesagrícolas adversas. Em casos crônicos, pode levar a um mal desenvolvimento e funcionamento do organismo. Uma pessoa com fome está famintas5 Ver também

Consequências da fome

As consequências imediatas da fome são a perda de peso nos adultos, levando eventualmente à morte, e ao aparecimento de problemas no desenvolvimento das crianças, geralmente limitando as suas capacidades de aprendizagem e produtividade. A desnutrição, principalmente devido à falta de alimentos energéticos e proteínas, aumenta nas populações afetadas e faz crescer a taxa de mortalidade, em parte, pela fome e, também, pela perda da capacidade de combater as infecções. A fome é um dos maiores flagelos da humanidade. Tem sido uma das grandes causas de morte de milhões de seres humanos em todos os tempos e sociedades. Muitas pessoas em todo o mundo passam fome ou estão subnutridas, apresentando carências alimentares graves.

Causas sociais da fome

  • Instabilidade política;
  • Ineficácia e má administração dos recursos naturais;
  • Guerra;
  • Conflitos Civis;
  • Difícil acesso aos meios de produção pelos trabalhadores rurais, pelos sem-terra ou pela população em geral;
  • Invasões;
  • Deficiente planificação agrícola;
  • Injusta e antidemocrática estrutura fundiária, marcada pela concentração da propriedade das terras nas mãos de poucos;
  • Contraste na concentração da renda e da terra num mundo subdesenvolvido;
  • Destruição deliberada das colheitas;
  • Influência das empresas transnacionais de alimentos na produção agrícola e nos hábitos alimentares das populações de Terceiro Mundo;
  • Utilização da "diplomacia dos alimentos" como arma nas relações entre os países;
  • Relação entre a dívida externa do Terceiro Mundo e a deterioração cada vez mais elevada do seu nível alimentar;
  • Relação entre cultura e alimentação.
  • O difícil acesso aos meios de produção pelos trabalhadores rurais.
  • A canalização dos recursos financeiros para a produção de materiais bélicos.
  • Epidemias.
Amartya Sen ganhou o prêmio Nobel de 1998 em parte por seu trabalho em demonstrar que a fome, nos tempos modernos, não é tipicamente o produto de uma falta de alimentos, mas sim, frequentemente gerada a partir de problemas nas redes de distribuição de alimentos ou de políticas governamentais no mundo em desenvolvimento.

Fome no Mundo

No Índice Mundial da Fome 2010, produzido pela International Food Policy Research Institute, cerca de um bilhão de pessoas passam fome, levando em consideração o limite estabelecido pelaONU, que são 1.800 quilocalorias por dia.1

Fome no Brasil

Em 2009, segundo o IBGE, 11,2 milhões de brasileiros — 5,8% da população — passaram fome por não terem recursos para comprar comida.2
Em junho de 2013, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) premiou 38 países, entre eles o Brasil, por terem reduzido a fome pela metade bem antes do prazo de 2015, estabelecido pela ONU nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. O cumprimento da meta pelos países premiados considerou a diferença do número de famintos entre 1990 e 1992 e entre 2010 e 2012.3

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