Fome é
o nome que
se dá à sensação fisiológica pelo
qual o corpo percebe
que necessita de alimento para manter suas atividades inerentes
à vida.
O termo comumente
é usado mais amplamente para referir a casos de má-nutrição ou
privação de comida entre as populações, normalmente devido a pobreza,
conflitos políticos ou instabilidade, ou condições agrícolas adversas.
Em casos crônicos, pode levar a um mal desenvolvimento e funcionamento do organismo.
Consequências da Fome:
As
consequências imediatas da fome são a perda de peso nos adultos, levando
eventualmente à morte, e ao aparecimento de problemas no desenvolvimento
das crianças,
geralmente limitando as suas capacidades de aprendizagem e produtividade.
A desnutrição,
principalmente devido à falta de alimentos energéticos e proteínas,
aumenta nas populações afetadas e faz crescer a taxa de mortalidade, em
parte, pela fome e, também, pela perda da capacidade de combater as infecções. A
fome é um dos maiores flagelos da humanidade. Tem sido uma das grandes causas
de morte de milhões de seres humanos em todos os tempos e sociedades. Muitas
pessoas em todo o mundo passam fome ou estão subnutridas, apresentando
carências alimentares graves.
Causas
sociais da fome:
·
Instabilidade política;
·
Ineficácia e má administração dos recursos naturais;
·
Guerra;
·
Conflitos Civis;
·
Difícil acesso aos meios de produção pelos trabalhadores
rurais, pelos sem-terra ou pela população em geral;
·
Invasões;
·
Deficiente planificação agrícola;
·
Injusta e antidemocrática estrutura fundiária, marcada pela
concentração da propriedade das terras nas mãos de poucos;
·
Contraste na concentração da renda e da terra num
mundo subdesenvolvido;
·
Destruição deliberada das colheitas;
·
Influência das empresas transnacionais de alimentos na
produção agrícola e nos hábitos alimentares das populações do Terceiro
Mundo;
·
Utilização da "diplomacia dos alimentos" como arma nas
relações entre os países;
·
Relação entre a dívida externa do Terceiro Mundo e a
deterioração cada vez mais elevada do seu nível alimentar;
·
Relação entre cultura e alimentação.
·
O difícil acesso aos meios de produção pelos
trabalhadores rurais.
·
A canalização dos recursos financeiros para a produção de
materiais bélicos.
·
Epidemias.
Amartya
Sen ganhou o prêmio Nobel de 1998 em parte por seu trabalho em demonstrar
que a fome, nos tempos modernos, não é tipicamente o produto de uma falta de
alimentos, mas sim, frequentemente gerada a partir de problemas nas redes de
distribuição de alimentos ou de políticas governamentais no mundo em
desenvolvimento.
Fome no Mundo:
No Índice Mundial da
Fome 2010, cerca de um bilhão de pessoas passam fome, levando em
consideração o limite estabelecido pela ONU, que são 1.800 quilocalorias
por dia.
Fome no Brasil:
Em 2009, segundo
o IBGE, 11,2 milhões de brasileiros — 5,8% da população — passaram fome
por não terem recursos para comprar comida.
Em junho de 2013,
a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a
Agricultura (FAO) premiou 38 países, entre eles o Brasil, por terem
reduzido a fome pela metade bem antes do prazo de 2015, estabelecido pela ONU
nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. O cumprimento da meta pelos
países premiados considerou a diferença do número de famintos entre 1990 e 1992
e entre 2010 e 2012.
Como acabar com a
fome:
Procurar informações
sobre direitos e deveres dos cidadãos, para divulgá-los na comunidade e
fiscalizar os órgãos competentes.
Atuar como um capacitado voluntário,
promovendo orientação profissional para os pequenos negócios do bairro.
Elaborar e distribuir
material orientando sobre o que é uma boa alimentação.
Organizar e promover
atividades de educação alimentar, visando o aproveitamento integral dos
alimentos.
Aproveitar ao máximo os
alimentos, cuidando de sua correta conservação, usando receitas alternativas e
promovendo o não desperdício.
Fazer um Mural da Cidadania em escolas
e locais públicos. Pesquisar e divulgar ofertas de trabalho, cursos de
capacitação profissional e geração de renda e serviços à comunidade (saúde,
documentos, previdência, bolsa-família, etc).
Formar um grupo de mães
de alunos que ensinem o melhor aproveitamento dos alimentos, para evitar
desperdícios.
Monitorar a merenda
escolar e comunicar qualquer irregularidade ao Conselho de Alimentação Escolar,
ao Ministério Público ou ao Ministério da Educação.
Buscar parcerias que
ajudem a enriquecer a alimentação oferecida por escolas e organizações sociais.
Fazer uma horta caseira e incentivar os
vizinhos e as escolas do bairro a fazerem o mesmo.
Sensibilizar supermercados,
restaurantes e quitandas para o não desperdício, informando-os sobre locais
para onde podem ser encaminhados os alimentos excedentes.
Valorizar o
desenvolvimento local, comprando e promovendo o uso de produtos do comércio
solidário.
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