quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Augusto Nogueira S. M. Formenton 7º Alfa

France Presse
01/10/2013 07h00 - Atualizado em 01/10/2013 15h18

Uma em cada oito pessoas no mundo passa fome, diz relatório

Número de famintos caiu de 868 para 842 milhões em cerca de um ano.
Região do mundo com mais fome continua sendo a África subsaariana.

Da France Presse
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Enfermeira mede braço de criança que sofre de desnutrição, no campo de Abu Shouk, no Sudão, nesta segunda-feira (30) (Foto: AP)Enfermeira mede braço de criança que sofre de desnutrição, no campo de Abu Shouk, no Sudão, nesta segunda-feira (30) (Foto: AP)
O número de pessoas que sofrem com a fome no mundo caiu de 868 milhões em 2010-12 a 842 milhões em 2011-13, o que significa que uma em cada oito pessoas no planeta continua sem alimentos suficientes, destaca um relatório divulgado pela ONU.
O constante crescimento econômico nos países em desenvolvimento melhorou o acesso aos alimentos, destaca o relatório "O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo", divulgado a cada ano em Roma pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).
A região do mundo com maior número de pessoas que passam fome continua sendo a África subsaariana (24,8%), segundo o relatório. A grande maioria das pessoas que passam fome vive em países em desenvolvimento, enquanto 15,7 milhões estão nos países desenvolvidos, segundo a FAO.
"O constante crescimento econômico nos países em desenvolvimento tem melhorado a renda e o a acesso aos alimentos. Uma recuperação recente no crescimento da produtividade agrícola, apoiada pelo aumento do investimento público e o renovado interesse dos investidores privados na agricultura, melhorou a disponibilidade de alimentos", destaca o documento.
O estudo reconhece que em alguns países, incluindo vários da América Latina, as remessas dos imigrantes "desempenham um papel na redução da pobreza, levando a uma alimentação melhor e a progressos na segurança alimentar."
Os recursos também contribuem para estimular os investimentos produtivos dos pequenos agricultores.
Apesar dos progressos realizados em todo o mundo, "persistem marcadas diferenças na redução da fome" e na África subsaariana foram registrados apenas progressos modestos.
Também não foram observados avanços recentes na Ásia ocidental, enquanto Ásia meridional e África do Norte registraram um "lento progresso", destaca a FAO.
Na América Latina, na Ásia Oriental e no sudeste asiático foram registradas as 'reduções mais importantes no número de pessoas que passam fome e de subalimentação', segundo a organização, com base em dados do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e do Programa Mundial de Alimentos (PMA).
"Desde 1990-92, o número total de pessoas subalimentadas nos países em desenvolvimento caiu 17%, passando de 995,5 a 826,6 milhões".
A meta ambiciosa fixada em Roma em 1996 na Cúpula Mundial sobre a Alimentação (CMA) - reduzir à metade em 2015 o número de pessoas com fome no mundo -, "não poderá ser cumprida a nível global, apesar de 22 países terem alcançado o objetivo ao fim de 2012", recorda a FAO.
"Para alcançar o objetivo da CMA, o número de pessoas com fome nos países em desenvolvimento teria que cair a 498 milhões em 2015, o que não será possível ao ritmo atual da redução", adverte a organização.
"A FAO, o FIDA e o PMA estimulam os países a fazer esforços adicionais substanciais e imediatos para cumprir com a meta", insiste a agência das Nações Unidas.
As conclusões e recomendações do relatório 2013 serão debatidas por representantes dos governos, da sociedade civil e do setor privado em uma reunião do comitê de segurança alimentar mundial que acontecerá de 7 a 11 de outubro na sede da FAO em Roma.Os dados também mostram que o número de subnutridos em proporção ao total da população brasileira caiu 54,3%, de 15% em 1992 para 6,9% em 2013. A redução ficou acima da média da América Latina, onde a queda na proporção foi de 48,5%.
De acordo com a FAO, contínuas taxas de crescimento econômico nos países em desenvolvimento e o consequente incremento nos níveis de renda têm melhorado o acesso à comida. Outras razões atribuídas foram uma aceleração no ritmo de crescimento da produtividade na agricultura e o crescente investimento público e privado no setor, o que garante uma maior oferta de alimentos.
Mundo
De acordo com o relatório, uma em cada oito pessoas sofre de fome crônica no mundo. A ONU estima em 842 milhões o número de pessoas subnutridas no período entre 2011 e 2013, menos 26 milhões do que no período anterior (2010-2012). A grande maioria das pessoas que sofrem de fome crônica, ou seja, que não têm alimentos suficientes para uma vida saudável e ativa, está nos países em desenvolvimento, mas há 15,7 milhões que vivem em países desenvolvidos.
No relatório, as agências da ONU alertam que são necessários mais esforços para se alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Segundo o objetivo número 1, que visa a erradicar a pobreza extrema e a fome, o mundo comprometeu-se a reduzir para a metade, entre 1990 e 2015, a proporção de pessoas que sofre de fome.
As estatísticas do relatório vêm confirmar aquilo já havia sido adiantado pela FAO em junho, quando a organização premiou o Brasil e outros 38 países por terem atingido a meta do milênio antes do prazo de 2015.  "A dois anos do prazo, 38 países alcançaram a meta", escrevem os líderes das três agências responsáveis pelo relatório. "Esses sucessos mostram que, com compromisso político, instituições eficazes, boas políticas, uma abordagem abrangente e níveis adequados de investimento, podemos vencer a luta contra a fome", acrescentam.
O número total de pessoas com fome crônica caiu 17% desde 1990–1992. Se a taxa anual de declínio se mantiver até 2015, a prevalência da subnutrição poderá ficar perto daqueles objetivos definidos pela ONU em 2000, mas alcançá-los "vai requer esforços adicionais consideráveis e imediatos", dizem ainda os autores do documento.
Na introdução do relatório, os líderes das agências, José Graziano da Silva (FAO), Kanayo F. Nwanze (Ifad) e Ertharin Cousin (PAM) deixam o apelo: "Com um empurrão final nos próximos dois anos, ainda podemos alcançá-lo".
Apesar dos progressos, o relatório alerta que há diferenças marcadas na redução da fome. A África Subsaariana fez progressos modestos e continua a ser a região com a maior prevalência de subnutrição, com uma em quatro pessoas (24,8%) passando fome. A Ásia Ocidental não registou progressos, enquanto o Sul da Ásia e o Norte de África revelam progressos lentos. O Leste e o Sudeste Asiático e a América Latina foram as regiões com maiores progressos. No Sudeste Asiático, região com os melhores resultados, o número de pessoas com fome diminuiu de 31,1% para 10,7% desde 1990.
Os dados também mostram que o número de subnutridos em proporção ao total da população brasileira caiu 54,3%, de 15% em 1992 para 6,9% em 2013. A redução ficou acima da média da América Latina, onde a queda na proporção foi de 48,5%.
De acordo com a FAO, contínuas taxas de crescimento econômico nos países em desenvolvimento e o consequente incremento nos níveis de renda têm melhorado o acesso à comida. Outras razões atribuídas foram uma aceleração no ritmo de crescimento da produtividade na agricultura e o crescente investimento público e privado no setor, o que garante uma maior oferta de alimentos.
Mundo
De acordo com o relatório, uma em cada oito pessoas sofre de fome crônica no mundo. A ONU estima em 842 milhões o número de pessoas subnutridas no período entre 2011 e 2013, menos 26 milhões do que no período anterior (2010-2012). A grande maioria das pessoas que sofrem de fome crônica, ou seja, que não têm alimentos suficientes para uma vida saudável e ativa, está nos países em desenvolvimento, mas há 15,7 milhões que vivem em países desenvolvidos.
No relatório, as agências da ONU alertam que são necessários mais esforços para se alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Segundo o objetivo número 1, que visa a erradicar a pobreza extrema e a fome, o mundo comprometeu-se a reduzir para a metade, entre 1990 e 2015, a proporção de pessoas que sofre de fome.
As estatísticas do relatório vêm confirmar aquilo já havia sido adiantado pela FAO em junho, quando a organização premiou o Brasil e outros 38 países por terem atingido a meta do milênio antes do prazo de 2015.  "A dois anos do prazo, 38 países alcançaram a meta", escrevem os líderes das três agências responsáveis pelo relatório. "Esses sucessos mostram que, com compromisso político, instituições eficazes, boas políticas, uma abordagem abrangente e níveis adequados de investimento, podemos vencer a luta contra a fome", acrescentam.
O número total de pessoas com fome crônica caiu 17% desde 1990–1992. Se a taxa anual de declínio se mantiver até 2015, a prevalência da subnutrição poderá ficar perto daqueles objetivos definidos pela ONU em 2000, mas alcançá-los "vai requer esforços adicionais consideráveis e imediatos", dizem ainda os autores do documento.
Na introdução do relatório, os líderes das agências, José Graziano da Silva (FAO), Kanayo F. Nwanze (Ifad) e Ertharin Cousin (PAM) deixam o apelo: "Com um empurrão final nos próximos dois anos, ainda podemos alcançá-lo".
Apesar dos progressos, o relatório alerta que há diferenças marcadas na redução da fome. A África Subsaariana fez progressos modestos e continua a ser a região com a maior prevalência de subnutrição, com uma em quatro pessoas (24,8%) passando fome. A Ásia Ocidental não registou progressos, enquanto o Sul da Ásia e o Norte de África revelam progressos lentos. O Leste e o Sudeste Asiático e a América Latina foram as regiões com maiores progressos. No Sudeste Asiático, região com os melhores resultados, o número de pessoas com fome diminuiu de 31,1% para 10,7% desde 1990.
Os dados também mostram que o número de subnutridos em proporção ao total da população brasileira caiu 54,3%, de 15% em 1992 para 6,9% em 2013. A redução ficou acima da média da América Latina, onde a queda na proporção foi de 48,5%.
De acordo com a FAO, contínuas taxas de crescimento econômico nos países em desenvolvimento e o consequente incremento nos níveis de renda têm melhorado o acesso à comida. Outras razões atribuídas foram uma aceleração no ritmo de crescimento da produtividade na agricultura e o crescente investimento público e privado no setor, o que garante uma maior oferta de alimentos.
Mundo
De acordo com o relatório, uma em cada oito pessoas sofre de fome crônica no mundo. A ONU estima em 842 milhões o número de pessoas subnutridas no período entre 2011 e 2013, menos 26 milhões do que no período anterior (2010-2012). A grande maioria das pessoas que sofrem de fome crônica, ou seja, que não têm alimentos suficientes para uma vida saudável e ativa, está nos países em desenvolvimento, mas há 15,7 milhões que vivem em países desenvolvidos.
No relatório, as agências da ONU alertam que são necessários mais esforços para se alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Segundo o objetivo número 1, que visa a erradicar a pobreza extrema e a fome, o mundo comprometeu-se a reduzir para a metade, entre 1990 e 2015, a proporção de pessoas que sofre de fome.
As estatísticas do relatório vêm confirmar aquilo já havia sido adiantado pela FAO em junho, quando a organização premiou o Brasil e outros 38 países por terem atingido a meta do milênio antes do prazo de 2015.  "A dois anos do prazo, 38 países alcançaram a meta", escrevem os líderes das três agências responsáveis pelo relatório. "Esses sucessos mostram que, com compromisso político, instituições eficazes, boas políticas, uma abordagem abrangente e níveis adequados de investimento, podemos vencer a luta contra a fome", acrescentam.
O número total de pessoas com fome crônica caiu 17% desde 1990–1992. Se a taxa anual de declínio se mantiver até 2015, a prevalência da subnutrição poderá ficar perto daqueles objetivos definidos pela ONU em 2000, mas alcançá-los "vai requer esforços adicionais consideráveis e imediatos", dizem ainda os autores do documento.
Na introdução do relatório, os líderes das agências, José Graziano da Silva (FAO), Kanayo F. Nwanze (Ifad) e Ertharin Cousin (PAM) deixam o apelo: "Com um empurrão final nos próximos dois anos, ainda podemos alcançá-lo".
Apesar dos progressos, o relatório alerta que há diferenças marcadas na redução da fome. A África Subsaariana fez progressos modestos e continua a ser a região com a maior prevalência de subnutrição, com uma em quatro pessoas (24,8%) passando fome. A Ásia Ocidental não registou progressos, enquanto o Sul da Ásia e o Norte de África revelam progressos lentos. O Leste e o Sudeste Asiático e a América Latina foram as regiões com maiores progressos. No Sudeste Asiático, região com os melhores resultados, o número de pessoas com fome diminuiu de 31,1% para 10,7% desde 1990.

Fome no Brasil
O número de pessoas que enfrentam a fome no Brasil caiu em quase 10 milhões de pessoas em 20 anos, revelam dados divulgados na terça-feira pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Entre 1992 e 2013, o número de cidadãos que passam fome no País foi reduzido de 22,8 milhões para 13,6 milhões de pessoas. A agência da ONU confirmou que o País, ao lado de cerca de 30 países, já atingiu as Metas do Milênio referentes ao tema há um ano do prazo-limite.
Segundo a FAO, a redução no Brasil superou a marca de 54%. Em 1990, 15% da população nacional passava fome. Hoje, essa taxa caiu para 6,9%. Conforme a meta, os governos precisariam reduzir em 50% a proporção de pessoas que passam fome em relação ao total da população. O ano que serviria de base seria o de 1990 e a meta teria de ser cumprida em 2015.
Em números absolutos, a redução de 40% é uma das maiores do mundo e é duas vezes mais acelerada que a média mundial. Segundo a FAO, a fome no mundo de fato caiu nos últimos dois anos e, entre 1992 e 2013, a redução foi de 17%. O total de famintos foi reduzido para 842 milhões de pessoas, contra 868 milhões há dois anos. Em 1992, o número total era de 1 bilhão.
Volume inaceitável
Apesar dos avanços, a FAO insiste que o volume de pessoas famintas é ainda inaceitável. Se grandes países emergentes conseguiram fazer avanços importantes, regiões inteiras da África ainda registram um aumento do problema.
Do total de famintos, apenas 15,7 milhões de pessoas estão nos países ricos. Mas, enquanto o número cai de forma geral no planeta, o volume de cidadãos que passam fome nos países ricos aumentou nos últimos quatro anos, com um incremento de 500 mil. O fenômeno foi registrado no mesmo período em que a pior crise econômica em 70 anos afetou Europa e Estados Unidos.

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