quarta-feira, 20 de março de 2013

bianca

                                     Os Grandes Filósofos



Pitágoras

Da vida de Pitágoras quase nada pode ser afirmado com certeza, já que ele foi objeto de uma série de relatos tardios e fantasiosos, como os referentes a viagens e contatos com as culturas orientais. Parece certo, contudo, que o filósofo tenha nascido em 570 a.C. na cidade de Samos.
Fundou uma escola mística e filosófica em Crotona (colônias gregas na península itálica), cujos princípios foram determinantes para a evolução geral da matemática e da filosofia ocidental sendo os principais temas a harmonia matemática, a doutrina dos números e o dualismo cósmico essencial.
Acredita-se que Pitágoras tenha sido casado com a física e matemática grega Theano, que foi sua aluna. Supõe-se que ela e as duas filhas tenham assumido a escola pitagórica após a morte do marido.
Pitágoras cunhado em moeda.
Os pitagóricos interessavam-se pelo estudo das propriedades dos números . Para eles, o número, sinônimo de harmonia, constituído da soma de pares e ímpares - os números pares e ímpares expressando as relações que se encontram em permanente processo de mutação -, era considerado como a essência das coisas, criando noções opostas (limitado e ilimitado) e sendo a base da teoria da harmonia das esferas.
Segundo os pitagóricos, o cosmo é regido por relações matemáticas. A observação dos astros sugeriu-lhes que uma ordem domina o universo. Evidências disso estariam no dia e noite, no alterar-se das estações e no movimento circular e perfeito das estrelas. Por isso o mundo poderia ser chamado de cosmos, termo que contém as idéias de ordem, de correspondência e de beleza. Nessa cosmovisão também concluíram que a Terra é esférica, estrela entre as estrelas que se movem ao redor de um fogo central. Alguns pitagóricos chegaram até a falar da rotação da Terra, sobre o eixo, mas a maior descoberta de Pitágoras ou dos seus discípulos (já que há obscuridades em torno do pitagorismo, devido ao caráter esotérico e secreto da escola) deu-se no domínio da geometria e se refere às relações entre os lados do triângulo retângulo. A descoberta foi enunciada no teorema de Pitágoras.
Pitágoras foi expulso de Crotona e passou a morar em Metaponto, onde morreu, provavelmente em 496 a.C.

Pitágoras

Anaximandro

Anaximandro considerava que a Terra tinha o formato de um cilindro e que era circundada por várias rodas cósmicas, imensas e cheias de fogo.
O Sol era um furo, numa dessas rodas cósmicas, que deixava o fogo escapar. À medida que essa roda girava, o Sol também girava, explicando-se assim o movimento do Sol em torno da Terra. Eclipses se deviam ao bloqueio total ou parcial desse furo.
A mesma explicação era dada para as fases da Lua, que também era um furo em outra roda cósmica. E finalmente, as estrelas eram pequenos furos em uma terceira roda cósmica, que se situava mais perto da Terra, do que as rodas do Sol e da Lua.
"Anaximandro,…, representa a passagem da simples designação de uma substância como princípio da natureza para uma ideia desta, mais aguda e profunda, que já aponta para os traços que irão caracterizá-la em toda a filosofia pré-socrática." (Julian Marías, 'História da Filosofia', Martins Fontes, 1ª edição, 2004, pg.17). -
Anaximandro afirmava que os bebês são indefesos ao nascerem. Portanto, se os seres humanos apareceram na terra como bebês, não teriam sobrevivido. Possivelmente, foi a primeira alusão a evolução da história. Já em seu tempo, ele ensinava a evolução das coisas e das espécies. Para ele, os animais nasceram do lodo marinho, e o homem teria se formado, no princípio, dentro de peixes, onde se desenvolveu e donde foi expulso logo que se tornou de tamanho suficiente para bastar-se a si próprio
Em seu livro - Física, o pensador Simplício nos relata: "Dentre os que afirmam que há um só princípio, móvel e ilimitado, Anaximandro, filho de Praxíades, de Mileto, sucessor e discípulo de Tales, disse que o a-peiron (ilimitado) era o princípio e o elemento das coisas existentes. Foi o primeiro a introduzir o termo princípio. Diz que este não é a água nem algum dos chamados elementos, mas alguma natureza diferente, ilimitada, e dela nascem os céus e os mundos neles contidos (…) É manifesto que, observando a transformação recíproca dos quatro elementos, não achou apropriado fixar um destes como substrato, mas algo diferente, fora estes. Não atribui então a geração ao elemento em mudança, mas à separação dos contrários por causa do eterno movimento."
Para Anaximandro, o Universo era eterno e infinito. Um número infinito de mundos existiram antes do nosso. Após sua existência, eles se dissolveram na matéria primordial (o a-peiron) e posteriormente outros mundos tornaram a nascer.
Anaximandro, contudo, não acreditava em nenhum deus, para ele todos os ciclos de criação, evolução e destruição eram fenômenos naturais, que ocorriam a partir do ponto em que a matéria abandonava e se separava do a-peiron. O a-peiron era a realidade primordial e final de todas as coisas e, consequentemente, continha toda a natureza do divino em si próprio.
Tudo o que existe, somente existe em função de uma emancipação do ser eterno e portanto ao se separar deste, é digno de castigo.
"De onde as coisas têm seu nascimento, ali também devem ir ao fundo. Segundo a necessidade, pois têm de pagar penitência e de ser julgadas por suas injustiças, conforme a ordem do Tempo."
Tudo o que nasce, um dia vai morrer. Tudo o que é quente, um dia vai esfriar. Tudo o que é grande, pode ser quebrado em pedaços menores. Fogo pode ser combatido com água, e como resultado, fogo e água deixam de existir.
Assim, Anaximandro conclui que a essência de todas as coisas não pode possuir essas propriedades determinadas que sucumbem ao longo do Tempo. Daí, seu conceito de a-peiron, ser algo ilimitado, infinito, indefinido e eterno.

 Anaximandro

Um Pouco de Filosofia

O viver cotidiano do homem é baseado numa evidente atitude de aceitação passiva de toda uma série moral e racional do homem. A crença na obviedade destes traços na concepção de homem dá margem ao entendimento (pelo senso comum) de que a existência de normas de conduta, regras, valores morais, religiosos, artísticos, políticos, seguidos pelos seres humanos, e motivos de conflitos entre eles é algo natural, decorrentes da sua natureza. A concepção humana é óbvia, tida como tal, neste aspecto. Não cabem questionamentos a esta noção, bem como a outras (o tempo, a realidade, a liberdade) que regulam a vivência cotidiana das pessoas por serem estas mesmas noções consideradas manifestas por si mesmas, evidentes, do que decorre sua inquestionabilidade. São as crenças silenciosas, as aceitações tácitas que balizam nossa vida.
Mas estas crenças não são inabaláveis ou inquestionáveis. Muito pelo contrário, são passíveis de indagações desconcertantes, que emprestam uma incerteza sobre noções tidas como inatacáveis. Esta atitude de questionamento é o que se denomina atitude filosófica: o abandono da postura de aceitação tácita destas crenças que permeiam o cotidiano e a tomada de nova posição, que indaga acerca das razões e da natureza das crenças e sentimentos humanos.ins
As coisas perdem, como já foi dito, o caráter de obviedade. A atitude filosófica parte primeiramente da negação das crenças e do senso comum, buscando, a partir de um distanciamento do mundo e do esforço por compreendê-lo, atingir a verdade. É descortinada uma visão do mundo como algo inteiramente novo, assim como nós mesmos, vistos agora como indivíduos que precisassem explicar a própria existência e o mundo em que vivem.
Desta postura se chega fatalmente à reflexão.Abandonando as "crenças silenciosas", se percebe que as questões filosóficas se situam no pensamento. A capacidade humana de pensar permite a preocupação com tais questões. A indagação se transfere agora para o pensamento: se ele foi
O pensamento passa a indagar a si mesmo, o que caracteriza a reflexão filosófica: a volta do pensamento sobre si mesmo.Esta radicalidade é a primeira característica da reflexão filosófica. Esta se destina a indagar as causas e razões dos pensamentos e ações humanas, abordando o conteúdo e a finalidade destas em momentos consecutivos.
São colocadas em xeque a capacidade e a finalidade humanas para conhecer e agir, pela reflexão filosófica. Esta se volta do pensamento e pergunta: O quê? Porquê? Para quê?
Desta investigação acerca do pensamento seguem duas outras vertentes: a análise do conhecimento, uma vez que só os verdadeiros conhecimentos interessam, e a preocupação do alcance da consciência em relação à plenitude das coisas.O viver cotidiano do homem é baseado numa evidente atitude de aceitação passiva de toda uma série de valores, crenças e convicções cuja existência é encarada como inerente à própria natureza social, moral e racional do homem. A crença na obviedade destes traços na concepção de homem dá margem ao entendimento (pelo senso comum) de que a existência de normas de conduta, regras, valores morais, religiosos, artísticos, políticos, seguidos pelos seres humanos, e motivos de conflitos entre eles é algo natural, decorrentes da sua natureza. A concepção humana é óbvia, tida como tal, neste aspecto. Não cabem questionamentos a esta noção, bem como a outras (o tempo, a realidade, a liberdade) que regulam a vivência cotidiana das pessoas por serem estas mesmas noções consideradas manifestas por si mesmas, evidentes, do que decorre sua inquestionabilidade. São as crenças silenciosas, as aceitações tácitas que balizam nossa vida.Mas estas crenças não são inabaláveis ou inquestionáveis. Muito pelo contrário, são passíveis de indagações desconcertantes, que emprestam uma incerteza sobre noções tidas como inatacáveis. Esta atitude de questionamento é o que se denomina atitude filosófica: o abandono da postura de aceitação tácita destas crenças que permeiam o cotidiano e a tomada de nova posição, que indaga acerca das razões e da natureza das crenças e sentimentos humanos.As coisas perdem, como já foi dito, o caráter de obviedade. A atitude filosófica parte primeiramente da negação das crenças e do senso comum, buscando, a partir de um distanciamento do mundo e do esforço por compreendê-lo, atingir a verdade. É descortinada uma visão do mundo como algo inteiramente novo, assim como nós mesmos, vistos agora como indivíduos que precisassem explicar a própria existência e o mundo em que vivem.
Desta postura se chega fatalmente à reflexão.Abandonando as "crenças silenciosas", se percebe que as questões filosóficas se situam no pensamento. A capacidade humana de pensar permite a preocupação com tais questões. A indagação se transfere agora para o pensamento: se ele foi instrumento de desmascaramento das evidências do cotidiano, cabe urgentemente compreender o que é , como funciona o pensamento, já que ele será o responsável pela procura de respostas às questões que o homem se fez.
                             O pensamento passa a indagar a si mesmo, o que caracteriza a reflexão filosófica: a volta do pensamento sobre si mesmo.Esta radicalidade é a primeira característica da reflexão filosófica. Esta se destina a indagar as causas e razões dos pensamentos e ações humanas, abordando o conteúdo e a finalidade destas em momentos consecutivos.São colocadas em xeque a capacidade e a finalidade humanas para conhecer e agir, pela reflexão filosófica. Esta se volta do pensamento e pergunta: O quê? Porquê? Para quê?
Desta investigação acerca do pensamento seguem duas outras vertentes: a análise do conhecimento, uma vez que só os verdadeiros
de valores, crenças e convicções cuja existência é encarada como inerente à própria natureza social.
 

Nome: Bianca Gracioso                                    Série/ano: 7º ano alfa                          Nº:1

  

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